Estudantes da UFMT continuam em greve


Os estudantes da UFMT estão paralisados no bloco do ICHS desde segunda-feira passada. As reivindicações são diversas: ampliação do R.U, abertura de concursos públicos, ampliação das bolsas, ampliação dos estágios, revogação da resolução 197/2009 etc.

A ocupação teve seu início à 22 horas no saguão do ICHS. As entradas do bloco foram fechadas pelos estudantes. A ocupação foi deliberada em CEB (Conselho de Entidades de Base) por unanimidade entre os Centros Acadêmicos. Houveram também duas assembléias gerais na segunda-feira para legitimar o processo de paralisação.

Na terça-feira, dia 13, os estudantes realizaram uma plenária, no período da manhã, para decidir os mecanismos de negociação para que as reivindicações fossem atendidas. Alguns pró-reitores compareceram após a plenária dos estudantes. Nessa reunião, que ocorreu na ocupação, os estudantes pressionaram os pró-reitores que apenas compareceram no local por pressão dos estudantes. Os pró-reitores fugiram da discussão à medida que negaram os problemas da universidade pública causadas pela administração superior.

Algum tempo depois, a reitora Maria Lucia esteve presente na paralisação. Os estudantes pressionaram a reitora para que as pautas sejam atendidas e ainda, falaram sobre a radicalização nos atos dos estudantes como fechamento das guaritas, ampliação da paralisação e ocupação de reitoria, caso as pautas não sejam atendidas. A reitora ainda tentou argumentar dizendo que não recebeu ofícios dos estudantes, porém, o movimento estudantil protocolou documentos nesse ano e no ano passado exigindo abertura de concursos públicos. Como não houve resposta da administração superior, a greve foi o mecanismo encontrado pelos estudantes. Os estudantes também mostraram para a Administração Superior os dados levantados pela ADUFMAT (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso) que registram a falta de cerca de 40o professores na universidade. A reitora disse que os dados eram infundados e que a administração superior não sabe precisamente quantos professores faltam no campus. Os pró-reitores presentes disseram que há um estudo em andamento. A reitora tirou a legitimidade do sindicato dos professores e ainda mostrou descaso com a universidade pública.


Mais informações no blog do DCE da UFMT: http://blogdodce.wordpress.com/



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Comentários

Unknown disse…
Todo apoio a luta dos estudantes da UFMT! Não ao REUNI de Lula e do FMI: por uma expansão de qualidade!
Reanto disse…
Não ao REUNI!